quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Campanha do desarmamento vai continuar até o fim de 2012

Brasília – A Campanha Nacional do Desarmamento vai continuar até o fim de 2012. O Ministério da Justiça e o Banco do Brasil renovaram nesta terça (27) a parceria para o pagamento das indenizações por armas recolhidas durante a campanha. Em vigor desde maio, a Campanha Nacional do Desarmamento recolheu 36,8 mil armas de fogo no país.

De acordo com o secretário executivo da pasta, Luiz Paulo Barreto, a expectativa do governo foi atendida. “Faremos uma nova campanha, talvez aperfeiçoando alguns pontos, mas mantendo o anonimato, a capilaridade, a agilidade do pagamento e a inutilização das armas. Precisamos e queremos ampliar o número de postos de arrecadação”.

O balanço da campanha divulgado na terça mostra que os revólveres são a maior parte das armas entregues, 18 mil. Também foram recolhidas 7,6 mil armas de grande porte, sendo 5 mil espingardas, 500 rifles, 95 fuzis, cinco metralhadoras, entre outras.

As armas de grande porte representam 20% do total de armas recolhidas. “O anonimato provocou a devolução de armas de grande porte, o que é inédito. Muitas vezes o cidadão comprava de maneira clandestina e, por medo da origem da arma, não fazia a devolução”, disse Barreto.

De acordo com o Ministério da Justiça, foram pagos R$ 3,5 milhões em indenizações pelos armamentos. A entrega pode resultar em indenizações entre R$ 100 e R$ 300 dependendo do tipo da arma. O orçamento da campanha deste ano foi R$ 9 milhões. Segundo Barreto, a mesma quantia deve ser destinada a campanha em 2012.

“O ministro resolveu colocar um aporte de recursos grande. Não poderíamos deixar faltar recursos em nenhum momento da campanha. Colocamos um valor superestimado porque se tivéssemos maior adesão da população, esses recursos não faltariam”.

A campanha pelo desarmamento está presente em 25 estados, onde existem 1,9 mil postos de coleta de armas. Ao entregá-las, o cidadão não precisa declarar a origem, e depois recebe remuneração, conforme o tipo da arma.

Estão em funcionamento nos estados 1.886 postos de entrega de armas, cadastrados pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, pelo Corpo de Bombeiros e pela Guarda Municipal. Para isso, o cidadão precisa pedir à Polícia Federal uma guia de trânsito para conduzir o armamento e não é exigida a comprovação da origem da arma.


Novamente, querem desarmar os cidadãos, dando até uns "facilitantes" para as pessoas de bem entregarem suas armas, deixando a defesa de seus lares e a sua própria segurança a cargo das Forças Públicas (No caso, as polícias).

Pense nisso:
Um ladrão invade tua casa.
Você resolve ligar para a polícia.
A polícia demora cerca de meia hora para chegar (E se chegar) até tua casa. E, se o ladrão te ver com o telefone na mão, BANG! Já era.
Em compensação, ir até o quarto e pegar tua arma leva menos de um minuto. E, se o ladrão te ver armado, na maioria das vezes, ele foge.
E aí?

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Temporada de Caça aos Búfalos

Bom dia, Boa tarde, Boa noite, meus companheiros Laranjas.

Chamado para a Ação.
Olhem esta imagem e o link abaixo.

http://www.silviokoerich.com/

Rômulo Lemos quebrou o braço de uma garota que se recusou a beijá-lo em uma balada em Natal, RN. Sílvio Koerich é o autor do blog dos "Búfalos Viris", de cunho racista, machista e incitador à violência.
Providências estão sendo tomadas, mas a justiça é impaciente, e a burocracia, longa. Por isso, faço o chamado à ação para quem morar nas cercanias do Rio Grande do Norte.

Localizem Rômulo Lemos (Natal, RN) e dêem-lhe uma lição. Usem sua imaginação e sua criatividade para decidir o destino do infeliz. Código de Talião (Olho por olho, dente por dente) está de bom tamanho, mas se quiserem ir além, fiquem à vontade.

Localizem Sílvio Koerich, auto-proclamado "Rei dos Búfalos" (Provavelmente, na mesma cidade) e façam o que deve ser feito. Não precisam ter medo da polícia, afinal, vocês estarão fazendo um serviço a ela, que economizará tempo, dinheiro e evitará a burocracia, e permitirá aos policiais fazer coisas mais úteis.

Pode parecer meio radical, mas quem conhece os meandros jurídicos do Brasil saberá que, pelas vias tradicionais, eles nunca serão punidos. No máximo, prestarão serviços comunitários e logo estarão livres, leves e soltos para encontrarem outras vítimas e destilarem mensagens de ódio.

sábado, 29 de outubro de 2011

Paraplégico volta a andar na BA após tratamento inédito

 
Nove anos após sofrer uma violenta queda durante uma viagem em família, que lhe causou um trauma raquimedular - lesão que causa comprometimento da função da medula espinhal -, que tirou a sensibilidade e os movimentos das duas pernas, o major da Polícia Militar Maurício Borges Ribeiro está andando novamente. Por enquanto, Ribeiro ainda precisa ser amparado por um andador e por uma órtese no tornozelo, por causa da atrofia muscular sofrida em suas pernas em nove anos de imobilidade. Mas as perspectivas são boas."Estamos fazendo um trabalho de fortalecimento muscular, para que o paciente possa, futuramente, se sustentar em pé e andar sem a ajuda de aparelhos", afirma Claudia Bahia, a fisioterapeuta e pesquisadora da Clínica de Atenção à Saúde (Casa), do Centro Universitário Estácio da Bahia (Estácio-FIB) - onde o policial realiza as sessões de fisioterapia uma vez por dia. "Há pouco tempo, ninguém acreditava que seria possível que um paciente paraplégico com lesão completa pudesse voltar a andar. É uma conquista imensurável".
Ribeiro foi o primeiro homem a participar de um tratamento experimental, desenvolvido por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz na Bahia (Fiocruz-BA), com o apoio dos hospitais Espanhol e São Rafael e de universidades baianas, para melhorar a qualidade de vida de pacientes que, como ele, tiveram ruptura total da medula espinhal por causa de traumas - e, com isso, perderam completamente a sensibilidade, o controle e os movimentos de quadris e pernas.
O tratamento consiste na aplicação de células-tronco mesenquimais, retiradas da medula óssea da bacia dos próprios pacientes, diretamente na região onde ocorreu o trauma. O procedimento começou a ser estudado em 2005 e foi testado inicialmente em animais domésticos, a partir de 2007, com melhorias em graus diferentes em todos os casos.
Depois de Ribeiro, mais cinco pacientes foram submetidos ao tratamento - e outros 15 devem passar pelos mesmos procedimentos até o fim do primeiro semestre do ano que vem. "Até agora, todos os pacientes tiveram algum nível de melhora e não houve nenhuma intercorrência médica", comemora um dos coordenadores da pesquisa, o neurocirurgião Marcus Vinícius Mendonça. "Em alguns, por enquanto, há apenas melhoras de sensibilidade, em outros, há avanços na parte motora. Um dos objetivos desta pesquisa é saber por que um paciente responde melhor que outro", disse.
Mendonça afirma que, depois que os 20 primeiros pacientes passarem pelo procedimento, serão colhidos os dados relativos aos testes para que sejam realizados mais estudos sobre o tratamento. "O período estimado de pesquisas é de cinco a dez anos", explicou. Para o policial militar, porém, o tratamento já pode ser visto como bem-sucedido. "Depois de nove anos, você perceber que pode se sustentar sobre as próprias pernas é uma sensação muito boa", afirma. "Já estou muito feliz, mais ainda porque meu progresso traz esperança para outras pessoas que passam pelo mesmo problema", acrescentou.

(Fonte: Yahoo! )

O Brasil está mostrando sua competência na medicina. Se o SUS tivesse o mesmo nível de excelência dos Hospitais Universitários, estaríamos em uma melhor situação.

domingo, 2 de outubro de 2011

Veja como é uma escola pública no Japão



Nem tem comparação. O Brasil tinha que se basear nesse método de ensino.
Mas, enquanto a cultura da desordem continuar a prevalecer, e o dinheiro da educação continuar sendo desviado para contas de deputados em paraísos fiscais, a situação das escolas brasileiras não vai melhorar.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

"Boa noite, Londres!"

A frase acima dá início a um dos mais belos discursos que eu já vi em filmes. As pessoas podem pensar que não, mas vivemos em um mundo muito parecido com o do filme "V de Vingança", no qual pessoas totalmente alheias ao que se passa ao redor fingem possuir liberdade, quando na verdade, estão cerceadas e são usadas pelos reais detentores do poder. Ora, basta trocarmos a Inglaterra pela China, por exemplo, que nós teremos uma ideia.

Não só a China, qualquer país do mundo (Creio que TODOS os países do mundo) está nas mãos de uns poucos, que roubam os recursos, reprimem o povo, destróem a natureza e a cultura das nações, oferecendo banalidades em troca, como na situação clássica dos índios que vendem suas maiores riquezas em troca de colares de contas e espelhos. Por que tantos crimes estão sem solução? Onde estão as pessoas desaparecidas? Por que a polícia age com negligência e prende inocentes? Por que os vigaristas conhecidos mundialmente ainda estão à solta, impunes, zombando das leis que deviam puní-los e não o fazem?

Porque o povo não faz NADA! O povo não tem consciência do poder que tem, ou tem medo da responsabilidade que advirá com o conhecimento desse poder.

Nós vimos o que o povo pode fazer, quando tem um objetivo em comum e age com organização. A Primavera Árabe nos mostrou o poder do povo na Tunísia e no Egito, e, em menor escala, na Líbia. E as reações de seus governantes mostraram que o povo incomoda, e muito, quando tem consciência de seu poder e de seus direitos. O Chile também foi sacudido com as manifestações de seus estudantes, que infelizmente arrefeceram depois de uma saraivada de canhões d'água e cassetetes. O Irã, vez por outra, sente a fúria do povo, mas a máquina repressora é melhor organizada por lá, assim como na Arábia Saudita, na Síria e no Bahrein, cujos governantes não têm medo de mandar matar seus compatriotas, tantos quantos forem necessários.

Não importa, um dia essas ditaduras cairão também, como frutos podres de uma política externa viciosa praticada ainda durante a Guerra Fria. O povo, a coletividade, sabe o que é melhor para si, e lutará por sua liberdade, pois chegará a hora que "a água vai bater na bunda". Nessa hora, quando estiver encurralado, visto que não haverá mais alternativas, e as mesmas desculpas de sempre não colarão mais, então o povo verá que não lhe resta outra alternativa senão lutar. 

O povo tem que iniciar uma revolução enquanto o conjunto de forças daninhas, chamado vulgarmente de "Sistema", está pensando que estamos a viver nossas vidas sossegados e alheios ao que está acontecendo nos bastidores.

Fiquem com o discurso de V, para se inspirarem.

sábado, 24 de setembro de 2011

Está na hora do Brasil acordar.



Desde a sua fundação, o Brasil sempre esteve à mercê de aproveitadores. Primeiro, os nobres portugueses da então chamada “Metrópole”. Depois, a recém-formada nobreza brasileira, logo depois da Independência. Depois, com a República, ficou à mercê de políticos corruptos, intercalando breves momentos de prosperidade, ordem e progresso, com longos intervalos de caos e sujeição a poderes externos e paralelos.

O Povo Brasileiro não está seguro. O país prospera, mas essa prosperidade demora a chegar às camadas mais populares e aos rincões mais distantes. Ainda temos a impressão de um País com um pé em cada canoa, indeciso sobre o rumo a tomar. Estamos à mercê de vampiros e sanguessugas, pomposamente acomodados em seus feudos e cargos vitais para o funcionamento do Brasil. Sofremos com a “indústria da Seca” (Ou da Enchente, agora varia), o coronelismo, a pistolagem, o poder paralelo, a farra dos bandidos e suas constantes migrações, sapientes de sua impunidade, os desvios de dinheiro público para contas no Caribe ou na Europa, a “cara-de-pau” dos bandidos de “colarinho branco”, o “jeitinho brasileiro” que exalta a cultura da malandragem e a “Lei de Gerson”, na qual os fins justificam os piores meios.

O Brasil precisa voltar às mãos do Povo Brasileiro. E esse povo precisa de um Líder, apto e instruído, que seja competente, severo e justo. Um Líder forjado na Nova Doutrina Política, originado de dentro do Povo, que não tenha medo de bandidos, não importa seu escalão. Um Líder que se baseia no que há de melhor em qualquer parte do Mundo e da História, não se restringindo a seguir a cartilha de uma Potência qualquer, mas fazendo a sua própria cartilha.
Está na hora de corrigir os erros do passado. Reisitir. Contestar. Dividir para conquistar.

Uma grande OBRA está para ser feita, e essa OBRA reformará o Brasil de cima a baixo. Usaremos as ferramentas necessárias. O tempo e o mundo os mostraram ferramentas super-eficientes, mas que foram mal-usadas ou nunca nos foram apresentadas.

Está na hora de reunirmos e usarmos essas ferramentas, e darmos início à OBRA.

As Bases do Movimento Laranja


Uma doutrina política moderna, atual, deve ser o mais abrangente possível. Deve levar Ordem e Progresso, que é o lema de nossa Bandeira, a todos os rincões do nosso amado país. Deve apontar todos os setores de nosso país para o futuro sem, no entanto, passar por cima de tradições milenares ou destruir a natureza que possui. Deve ser total, mas ouvir as minorias. Deve ter um idioma oficial, mas também dar valor aos idiomas colaterais minoritários. Deve incluir pessoas de todas as religioes, e mesmo as de religião nenhuma, em torno de um mesmo objetivo. Deve exaltar o que o Brasil tem de melhor, e corrigir o que precisa ser corrigido, maximizando as virtudes e minimizando os defeitos.

Uma doutrina política eficiente deve copiar o melhor das outras doutrinas, mesmo daquelas que o resto do mundo usualmente condena. Deve transformar o país, das camadas mais baixas às mais altas, em uma transformação sutil e inevitável. Mesmo as doutrinas mais antigas têm algo a ensinar, e um componente delas pode muito bem fazer parte da nova doutrina. Afinal, a história – Sempre – se repete.

Uma doutrina política poderosa deve fazer o país ser respeitado por todo o mundo. Deve transformar seu país em uma potência, atraindo pessoas esperançosas de todas as partes do mundo, desejosas de mudar de vida. Deve saber lidar com a vinda dessas pessoas, e selecionar as aptas. Deve saber lidar com os transgressores, aplicando-lhes o cumprimento da lei. E essa lei deve ser severa, porém justa. Os criminosos devem temer e pensar várias vezes antes de cometer um crime, cientes da punição certa. Deve esmagar o poder paralelo, tratando seus membros como inimigos do Estado, aplicando-lhes as Leis Marciais, fazendo-os servir de exemplo para quem mais se atrever. Deve ter uma força corretiva eficiente e temível, e uma força defensiva totalmente capaz e auto-suficiente.

Uma doutrina política ordeira deve saber reconhecer o papel de cada um na sociedade, mas também deve ensinar a cada um na sociedade onde é o seu lugar. Deve saber reconhecer e estimular talentos, destituir os inúteis de suas ferramentas, para que sejam dadas aos mais úteis e, principalmente: Saber “botar ordem na casa”. Nesta enorme casa chamada Brasil.

Temos, realmente, o direito à Livre expressão?



João e José têm orgulho de sua, digamos, linhagem. De sua raça. Ambos cantam com orgulho para o mundo as virtudes e conquistas de sua raça, e mostram-se orgulhosos de seus ídolos raciais.

Só que há um porém:

João é negro. E José é branco.

João exalta a sua raça, a Raça Negra.

José também, ele exalta a Raça Branca.

João é considerado exemplo de luta, mas José é taxado de racista. Por quê?

Por que o negro pode ter orgulho de sua cor, e o branco não?

Cadê o direito à Livre Expressão? José, orgulhoso de sua cor, todavia não fala mal dos negros, nem dos índios, nem dos orientais. Mesmo assim, por exaltar a sua branquitude, digamos assim, ele é taxado de racista. Por que isso não ocorre com João, mesmo que ele fale mal dos brancos?

Racismo é crime, sim. Mas, daí pra taxar todo branco de “racista” só porque ele ama a sua cor branca, já é preconceito. Isso, embora não pareça, também é discriminação, também é intolerância. Isso também é racismo.

As pessoas deviam ter mais amor às suas linhagens, à sua própria raça. Ora, existe site até para o "orgulho mestiço", e ninguém fala nada. Por que os brancos são proibidos de ter amor à sua própria etnia, ao contrário das outras etnias?  

Fica a dica pra reflexão nesta semana.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Por que a "Nuvem" não é confiável

Sempre desconfio de "tendências" que ganham adesão rápida e inevitável por grande parte do povo, que segue o que fazem os "descolados" que ditam a moda. A "Computação em Nuvem" é uma dessas tendências das quais eu desconfio.

Hoje em dia, se fala muito nessa tal de "Nuvem", que é a computação do futuro, na qual todos os arquivos necessários para o teu computador estarão disponíveis na chamada "Nuvem", que seria a Internet. Alguns sistemas operacionais que funcionam apenas com a "Nuvem", como o JoliCloud, já estão por aí em caráter experimental.

Mas por que eu não confio em entregar tudo para a "Nuvem"? Simples: Quem controla a "Nuvem"? São os mesmos que, porventura, trabalham para o "Sistema", e são donos dos servidores de internet onde os arquivos em "Nuvem" estão armazenados (Até porque, eles TÊM que estar armazenados em algum lugar).

Uma das coisas mais estúpidas que um "descolado" da informática poderia fazer, por exemplo, é deixar seus dados a cargo de um drive virtual na "Nuvem". Com certeza, seus dados seriam acessados, e se houver algo que desagrada o "Sistema", serão sumariamente apagados, e a culpa será dos "Hackers", como sempre. Sem falar que, o indivíduo que acessa a "Nuvem" simplesmente dá seu nome, endereço, estado civil, estado de saúde e demais informações que podem ser usadas para coagí-lo, escravizá-lo, acusá-lo ou mesmo matá-lo. Neste mundo de incertezas, não é muito confiável deixar seus dados acessíveis para qualquer um.

Se você possui dados importantes, faça o favor de mantê-los em um lugar que você possa controlá-los. Discos rígidos externos, por exemplo, ou um computador que não esteja conectado à internet, usando um pendrive como elemento de ligação entre essa "fonte de dados segura" e o teu computador.

Não se inicia uma revolução pelo ódio

O ódio é um sentimento que todo mundo conhece. E, quem tem um pouco de massa cinzenta na cabeça sabe que, quando estamos cheios de ódio, não fazemos nada direito. Fazemos coisas que não faríamos em nossa sã consciência, e quase sempre sofremos as consequências desses atos a curto prazo, e sempre, a longo prazo.

Odiadores não têm amigos, não exercem influência, não servem de exemplo e não são ouvidos (Exceto por outros odiadores), e o destino de tais criaturas quase sempre é o pior possível: A jaula ou a morte, o que for mais conveniente.

Estava a ler um manifesto da "White International" (Mini-Manual de Sobrevivência e Ação para Revolucionários Raciais) traduzido para o Português e (mais ou menos) adaptado à cultura Brasileira, porém se esquecendo de certas coisas, como o fato do Brasil ser um dos países mais miscigenados do mundo e que spray de pimenta é ilegal no Brasil. O manifesto ensina táticas de "segurança" (Ou seja, guerrilha) e de propaganda. Pelos símbolos e conceitos mostrados nele, é evidente a cultura de ódio.  E pelo monte de expressões de cunho racista, é evidente a cultura de supremacia branca.

Apesar de apresentar umas táticas interessantes (Algumas delas, segundo os tradutores, copiadas das táticas do "mulato e comunista" Carlos Marighella), esse manifesto não encontraria eco no Brasil. No máximo, seria interessante para os sulistas, uma vez que o manual é direcionado aos "separatistas raciais brancos", mas mesmo assim, os separatistas brasileiros não se interessariam por uma política White Power, uma prova cabal que nem tudo que seria aplicável nos EUA, seria aplicável aqui. Lá, por exemplo, existe a JDL, versão judia das gangues de skinheads, coisa que aqui inexiste - E mesmo assim é mencionada na tradução. Lá, a tensão entre negros e brancos, em especial nos "estados confederados", é muito maior do que aqui. De qualquer forma, dedicarei um post exclusivo a esta "obra" do ódio algum dia.

Vamos continuar a falar de por que uma revolução baseada no ódio está morta desde sua concepção: As pessoas estão inconformadas neste país, mas seu inconformismo tem como alvo não uma etnia ou uma classe social, mas sim, os políticos. Eles sabem que a culpa pelas coisas ruins que acontecem aqui no Brasil não são obra de negros, nordestinos, brancos ou japoneses, burgueses, judeus ou comunistas. A culpa é dos políticos, que livram a si mesmos de punições e investigações, e desviam o dinheiro público para seu benefício particular.

Uma revolução que tenha como objetivo incitar o ódio a certas etnias, classes sociais ou convicções políticas, nunca dará certo, pelo menos não no Brasil. Todo branco tem, por exemplo, um amigo negro, um parente negro ou uma porcentagem negra em seu DNA. Lutar contra amigos, parentes ou mesmo contra seus antepassados (e si mesmo) por não ser "ariano" é ridículo. E as pessoas nunca, jamais irão apoiar quem é movido pelo ódio. E o que é uma revolução, senão a adesão, o apoio em massa de pessoas em torno de uma ideia nova, diferente, quebrando os paradigmas e os dogmas preexistentes?

Como já disse antes, respeito é algo que não se é imposto, mas conquistado. Um revolucionário só verá sua obra nascer se houver quem o respeite. E ódio, pelo que eu saiba, não traz respeito a ninguém.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A futilidade dos extremos

Desde que eu idealizei o projeto do Movimento Laranja, eu tento organizá-lo de forma que ele tenha princípios adequados ao Brasil e ao povo Brasileiro. Claro, sempre há uma maneira "mais fácil", que é de aderir a um movimento extremista, seja de esquerda ou de direita.

Já vou avisando, o Movimento Laranja não é de esquerda, tampouco de direita. Porque nem uma nem outra possuem a panacéia para curar o Brasil (E porventura o Mundo) dos males que o afligem. Todos sabem o que acontece quando quem tem o controle de uma nação é a extrema-esquerda ou a extrema-direita.

O pessoal da extrema-esquerda idolatra os ícones soviéticos como Lênin, Stálin, Mao-Tsé-Tung, Fidel Castro (E uns mais recentes, como Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadinejad {Embora eu não saiba se este é MESMO de esquerda}), esquecendo de verdadeiros monstros como Robert Mugabe, Pol Pot e mesmo Stálin e Mao, que proporcionaram verdadeiros massacres, carnificinas e holocaustos que corariam os judeus de vergonha por AINDA estarem relembrando o deles próprios. Eles odeiam o famigerado "Sistema" (Que, até hoje, ninguém me explicou o que é), se levantam contra as religiões, o modo capitalista, odeiam os ricos de qualquer estirpe, consideram Nietsche o melhor pensador da atualidade, preferem a cor vermelha, et cetera. E claro, todas as mazelas do mundo, para eles, é culpa do Sistema.

O pessoal da extrema-direita, por sua vez, já começa errando ao considerar a Ditadura Militar do Brasil uma época próspera sob TODOS os aspectos. Só porque eles torturavam e matavam supostos comunistas. Com certeza eles não se lembram de regimes ditatoriais implantados em outras partes do mundo com anuência dos EUA (Pinochet, Saddam Hussein,  lembram?) e que o Brasil era marionete dos EUA até a implantação do Real. Demonizam o governo atual, só porque é do PT, sendo que se esquecem que FHC quase vendeu a Petrobras para a Chevron ("PetroBrax", lembram?), e dão à religião (Católica, quase sempre) a mesma importância que era dada na Idade Média (que quando uma criança morria por causa da Peste Negra, a culpa era da velha que mexia com ervas, porque ela era uma bruxa). E claro, todas as mazelas do mundo, para eles, é culpa dos Comunistas. Ah, sim, eles gostam de fardas e roupas pretas. Se forem fardas pretas, melhor.

Ambos estão em parte certos e errados. Mas, por enxergarem o mundo de um ponto de vista maniqueísta e GeorgeBushiano, segundo o qual "Se você não está conosco, está contra nós", eles não reconhecem os erros de suas doutrinas e os acertos das doutrinas que eles demonizam. Um extremo-direitista, por exemplo, NUNCA vai reconhecer os acertos do Lula enquanto presidente, assim como um extremo-esquerdista NUNCA reconhecerá os erros do Lula enquanto presidente, só pra ilustrar. E, por seguirem fielmente sua doutrina, eles preferirão guerrear contra compatriotas que pensam diferente deles do que analisar e pensar em uma forma de conciliar e juntar esforços para fazer este País ir para a frente.

E, ainda mais, por serem extremistas, jamais cogitarão conversar com o "outro lado": Um saudosista do Regime Militar (mesmo que nunca o tenha vivenciado) nunca vai conversar com um comunista, e vice-versa, a menos que seja para proferir ultimatos, ofensas e ameaças.Andei lendo algumas e-coisas de ambos os lados e, se por um lado, as ideias são válidas, por outro, há coisas que ambos os lados pregam que chegam ao limite do aceitável para qualquer ser humano.

Por isso, resolvi afastar o meu movimento de qualquer tendência política, a menos que um dia, eu funde um partido próprio. Não vou para a esquerda nem para a direita. Eu vou para a FRENTE!

sábado, 10 de setembro de 2011

Não pode comprar ouro? Invista em prata.

 (Extraído deste site.)
O "ouro dos pobres" é um ativo em quantidade maior do que o ouro (mas não muito) e de preço menor. Possui uso industrial e acredito ser, junto com o ouro, uma proteção aos papéis-moeda de hoje.

Sim, não é possível comprar comida com ouro e prata. Mas, em caso de uma hiperinflação ou mesmo "quebra" do sistema, pode ser uma opção. Existe a crença que papel-moeda é dinheiro. Só vale alguma coisa porque se compra mercadoria com isso no momento. Papéis-moeda vem e vão (Cruzado, Cruzeiro, Novo, Velho). Ouro e prata? Ficam.

Como comprar? Dicas:

1- Barras: recomendo comprar pelo Ebay. Existem diversos fabricantes. Sugestões: SilverTowne, Engelhard, Buffalo.

2- Moedas comemorativas: vendidas pelo BACEN e também por outros países. As moedas da Austrália (Perthmint) são muito bonitas e podem ser colecionadas, além de não terem um custo sobre o preço spot muito elevado. São vários modelos e tamanhos (até 10 kg, rsrsrs). Existem também a americana American Eagle, a canadense Maple Leaf, entre outras. Uma vantagem é a valorização com o tempo. Existem sites que vendem, mas o mais fácil é comprar pelo Ebay.

3- Bullion e rounds: silver bullion e silver rounds são denominações genéricas, que vale a pena uma busca pelo Ebay.

4- O preço spot da prata atual é US$18 a onça (31,1 gramas). Dificilmente será possível comprar moedas por menos de US$25 a onça. Para silver rounds, por exemplo, se consegue um preço abaixo.

5- 10% é muito? Ok, mas um pouquinho vale a pena?

6- Como guardar, em segredo? É, não é fácil. Principalmente depois de se ver uma moeda como abaixo, ao vivo e a cores.

7- Caso se tenha alguma informação a compartilhar, agradeço.


terça-feira, 19 de julho de 2011

Desabafo de um pai



Porque para se exigir decência, só se for de cara oculta...
Corajoso, o cara. E, se ele respeita todo mundo como diz, a polícia não precisa ter medo dele.
Visitem o Canal Uniaodopovo no Youtube e juntem-se à causa por um Brasil mais honrado.

sábado, 2 de julho de 2011

Marchas e Paradas

Bom, o assunto da semana (passada) foi a Parada Gay, e antes dela, a Marcha para Jesus, e antes dela, outras Marchas, mas vamos nos concentrar nestas duas, por ora. Apesar de terem conceitos diametralmente opostos, Marcha e Parada serviram para uma coisa em comum: Como pano de fundo para reivindicações políticas.

A Marcha para Jesus, realizada no dia de Corpus Christi, serviu mais como protesto contra a decisão do STF de aprovar a união estável entre pessoas do mesmo sexo, e novas ideias políticas foram lançadas por lá pelos políticos evangélicos presentes. Vale lembrar que a Marcha para Jesus de São Paulo foi organizada por um certo Apóstolo Hernandes e uma certa Bispa Sônia. Engraçado, não foram eles que foram para Miami com milhares de dólares nas malas?

Silas Malafaia, também presente na Marcha, disse por sua vez que quem questiona a interferência das "igrejas" em assuntos do governo é classificado como "lixo moral". Muito engraçado ele falar isso, uma vez que todos nós sabemos que ele vende coisas como "bíblia de 900 reais", vive se contradizendo em sua própria doutrina e fala certas coisas que o desqualificam severamente para falar de "moral".

Sem falar que ele apoia informalmente a criação de um "estado evangélico" no Brasil. E, seja evangélico, católico, muçulmano ou de qualquer outra religião, a História é farta de exemplos do que acontece quando surge um estado Religioso. Basta ver a Arábia Saudita, conhecida como o Inferno da mulher muçulmana, ou o Afeganistão nos tempos do Taliban. Ou então, a Nigéria, dividida entre evangélicos e muçulmanos, ambos os lados igualmente fanáticos, ou então o "Cinturão Bíblico" (Bible Belt) dos EUA. Embora a religião pareça impôr uma ordem, sabemos muito bem que essa ordem, na verdade, serve aos caprichos das lideranças religiosas, que nada tem de benéfico para a população. Um Estado Religioso termina por degradar a sociedade, e um Estado Evangélico no Brasil seria uma tragédia.

OK, vamos ver agora a Parada Gay, realizada meros 3 dias após a Marcha para Jesus, em São Paulo. Apesar de toda a alegria, a Parada também teve caráter político, protestando contra quem protestou contra a união estável de pessoas do mesmo sexo. Todavia, não deixa de cometer seus exageros, típicos de um baile de carnaval (E totalmente desnecessários, uma vez que a Parada tem caráter reivindicatório) e capazes de constranger os despreparados. os gays tem formas muito estranhas de reivindicar seus direitos. Com certeza, os gays têm todo direito de lutar pelos seus direitos - Mas não precisam sair pelas ruas vestidos de Lady Gaga, Rainhas do Deserto ou em suas encarnações performáticas que nem deviam sair das boates GLS.

Todavia, a Parada deste ano mostrou uma coisa inusitada: Um grupo de Punks e Skinheads (Geralmente inimigos entre si e, mais geralmente ainda, inimigos dos gays) marchando juntos e protestando juntos contra a homofobia, ao lado dos gays!

Eles foram presos previamente pela Polícia, mas depois que os policiais ficaram sabendo que eles não estavam lá para agredir, mas para protestar junto, foram soltos e entraram na Parada.

Sinal de maturidade, só posso dizer isso.

Não fosse pelas extravagâncias e pelos arroubos de grande parte ruidosa e tresloucada (como sempre há), e pela confusão provocada pelos homofóbicos (Sejam skins, evangélicos fanáticos ou só gente querendo aparecer), a Parada Gay teria muito mais legitimidade.

Isso sem falar na Marcha da Maconha, a recentíssima Marcha das Vadias (Sim, o nome é esse), a Marcha pela Liberdade (Que protestava pelo direito de se fazer a Marcha da Maconha)...

Antigamente (Tá, nem tão "antigamente" assim), o povo brasileiro fez uma passeata com as caras pintadas para exigir o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. "Elle", que se auto-intitulou "O Caçador de Marajás", acabava ironicamente se tornando o maior deles, e mostrando ao povo brasileiro que votar em um rostinho bonito era a pior burrada coletiva da História.

Então, o povo saiu às ruas, gritando palavras de ordem, e Collor caiu fora. Por causa das estripulias de sua primeira-dama, a LBA foi extinta assim que FHC assumiu a presidência.

Desde então, nunca mais o povo fez uma passeata exigindo algo que REALMENTE interesse ao povo brasileiro como um todo, e não apenas a uma classe, religião ou orientação sexual. Por que não fazem, por exemplo, uma "Marcha pela Educação", exigindo melhores condições para as escolas, professores e alunos? Por que não uma "Marcha pela Dignidade", exigindo a aplicação imediata e sem emendas da Lei da Ficha Limpa? Por que não uma "Marcha pela Segurança", exigindo mais investimentos para a Polícia e Forças Armadas?

O povo está apático... Será que está esperando por uma nova liderança? Alguém com carisma, austeridade, equilíbrio e força para boter ordem no país? Alguém que incite uma Marcha que reivindique dignidade para o povo brasileiro?
A liderança está aí, oculta no meio do povo... Quem será que vai revelá-la?

sábado, 11 de junho de 2011

Um político Laranja (No bom sentido, lógico)

( Fonte:Revista IstoÉ )

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE

Um homem ficha limpa
Dono da maior votação proporcional do País, José Antônio Reguffe chega à Câmara disposto a reduzir o salário dos deputados e o número de parlamentares no Congresso
Adriana Nicacio, Hugo Marques e Sérgio Pardellas

Aos 38 anos, o economista José Antônio Reguffe (PDT-DF) foi eleito deputado federal com a maior votação proporcional do País – 18,95% dos votos válidos (266.465 mil) no Distrito Federal. Caiu no gosto do eleitorado graças às posturas éticas adotadas como deputado distrital. Seus futuros colegas na Câmara dos Deputados que se preparem. Na Câmara Legislativa de Brasília, o político desagradou aos próprios pares ao abrir mão dos salários extras, de 14 dos 23 assessores e da verba indenizatória, economizando cerca de R$ 3 milhões em quatro anos. A partir de 2011, Reguffe pretende repetir a dose, mesmo ciente de que seu exemplo saneador vai contrariar a maioria dos 513 deputados federais. Promete não usar um único centavo da cota de passagens, dispensar o 14º e 15º salários, o auxílio-moradia e reduzir de R$ 13 mil para R$ 10 mil a cota de gabinete. “O mau político vai me odiar. Eu sei que é difícil trabalhar num lugar onde a maioria o odeia. Quero provar que é possível exercer o mandato parlamentar desperdiçando menos dinheiro dos cofres públicos”, disse em entrevista à ISTOÉ.
Istoé -
O sr. esperava ter quase 270 mil votos?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Nem no meu melhor sonho eu poderia imaginar isso. O resultado foi completamente inesperado. Foi um reconhecimento ao mandato que fiz como deputado distrital. Cumpri todos os meus compromissos de campanha. Enfrentei a maioria e cheguei a votar sozinho na Câmara Legislativa.


Istoé - O que foi diferente na sua campanha para gerar uma votação recorde?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
A campanha foi muito simples, gastei apenas R$ 143,8 mil. Não teve nenhuma pessoa remunerada, não teve um comitê, carro de som, nenhum centavo de empresários. Posso dizer isso alto e bom som. Foi uma campanha idealista, da forma que acho que deveria ser a política. Perfeito ninguém é. Mas honesta toda pessoa de bem tem a obrigação de ser. Não existe meio-termo nisso. Enfrentei uma campanha muito desigual. Só me elegi pelo trabalho como deputado distrital.

Istoé - O que o sr. fez como deputado distrital?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Abri mão dos salários extras que os deputados recebem, reduzi minha verba de gabinete, eliminei 14 vagas de assessores de gabinete. Por mês, consegui economizar mais de R$ 53 mil aos cofres públicos, um dinheiro que deveria estar na educação, na saúde e na segurança pública. Com as outras economias, que incluem verba indenizatória e cota postal, ao final de quatro anos, a economia foi de R$ 3 milhões. Se todos os 24 deputados distritais fizessem o mesmo, teríamos economia de R$ 72 milhões.
Istoé - O sr. pretende abrir mão de todos os benefícios também na Câmara Federal?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Na campanha, assumi alguns compromissos de redução de gastos. Na Câmara, vou abrir mão dos salários extras de deputados, como o 14º e o 15º, que a população não recebe e não faz sentido um representante dessa população receber. Não vou usar um único centavo da cota de passagens aéreas, porque sou um deputado do DF. Não vou usar um único centavo do auxílio-moradia. É um absurdo um deputado federal de Brasília ter direito ao auxílio-moradia. Vou reduzir a cota interna do gabinete, o “cotão”, e não vou gastar mais de R$ 10 mil por mês.
Istoé - Com essa atitude na Câmara Legislativa, o sr. recebeu uma pressão dos colegas. Não teme sofrer as mesmas pressões na Câmara Federal?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
É verdade. Eu fui investigado, pressionado. Mas não quero ser mais realista que o rei, sou um ser humano como qualquer outro, erro, falho, mas quero cumprir os compromissos com as pessoas que votaram em mim. Uma pessoa que se propõe a ser representante da população tem que cumprir sua palavra. O mau político vai me odiar. Eu sei que é difícil trabalhar num lugar onde a maioria o odeia. Quero provar que é possível exercer o mandato parlamentar gastando bem menos e desperdiçando menos dinheiro dos cofres públicos.
Istoé - Quando houve a crise do mensalão do DEM em Brasília o sr. realmente pensou em abandonar a política?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Houve alguns momentos em meu mandato que pensei em não ser candidato a nada, por uma decepção muito grande com a classe política. E uma decepção quanto à forma como a sociedade enxerga a política, da sociedade achar que todo político é corrupto.
Istoé - O sr. já tem projetos para o seu mandato? A reforma política é um deles?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Sim. Vou apresentar uma proposta de reforma política em cinco pontos. A população não se considera representada pela classe política e é preciso modificar isso. O primeiro ponto é o fim da reeleição para cargos majoritários, como prefeito e governador, e o limite de uma única reeleição para cargos legislativos. Tem gente que é deputado há 40 anos. Mas a política deve ser um serviço e não uma profissão.
Istoé - E os outros quatros pontos?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Vou propor o fim do voto obrigatório. A eleição do Tiririca, em São Paulo, é o resultado do que ocorre quando se obriga a população a votar. Ela vota em qualquer um. O terceiro ponto é o voto distrital. A quarta proposta é um sistema de revogabilidade de mandato, no qual o eleitor poderia pedir o mandato do candidato eleito, caso ele não cumpra seus compromissos. Por fim, defendo o financiamento público de campanha.
Istoé - Nos moldes do que tramita no Congresso?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Não. Minha proposta é totalmente diferente. Se der dinheiro ao político, ficará pior do que está, porque vai ter gente virando candidato só para ganhar dinheiro. Na minha proposta, a Justiça Eleitoral faria uma licitação e a gráfica que ganhasse imprimiria o panfleto de todos os candidatos, padronizado e em igual quantidade para todos. A pessoa teria que ganhar no conteúdo. O TSE pagaria a gráfica. A produtora que ganhasse gravaria programas na tevê para todos os candidatos. A campanha ficaria mais chata, mas acabaria a promiscuidade entre público e privado.
Istoé - Como o sr. vê as propostas que aumentam o número de deputados e vereadores?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
É importante a existência de um Legislativo forte. Mas as casas legislativas no Brasil são muito gordas e deveriam ser bem mais enxutas. A Câmara não precisa de 513 deputados, bastariam 250.
Istoé - O mesmo vale para o Senado?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Deveria ser como era antes, com apenas dois senadores por Estado. Assim sobrará mais dinheiro para a educação, a saúde, a segurança pública e os serviços públicos essenciais. É muito difícil aprovar essa mudança, mas não é por isso que deixarei de lutar por minhas ideias.
Istoé - Como será seu comportamento diante das propostas do Executivo?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Os parlamentares que votam sempre sim ou sempre não, porque são da base do governo ou da oposição, não têm a menor consciência de suas responsabilidades. Eu tenho. Vou agir da mesma forma como agi na Câmara Legislativa, vou analisar o mérito do projeto e algumas vezes votar contra o meu partido. Ideias a gente debate ao extremo, mas a pessoa de bem não pode transigir com princípios. Ceder um milímetro em matéria de princípio é o primeiro passo para ceder um quilômetro.
Istoé - O sr. não teme se tornar um personagem folclórico ao apresentar propostas que dificilmente terão apoio dos outros 512 deputados?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
A primeira tentativa é de folclorizar quem enfrenta o sistema, quem luta pelo que pensa e quer sair dessa prática da política convencional. Eu faço a minha parte. Não assumi o compromisso com nenhum eleitor meu de que vou conseguir aprovar os meus projetos. Mas assumi o compromisso com todos os meus eleitores de que vou fazer a minha parte e disso eu não vou arredar um milímetro. As pessoas fazem uma série de confusões na política. Uma delas é acreditar que governabilidade é sinônimo de fisiologismo. É trocar votos por cargos ou por liberação de emendas. É claro que existem outros 512. Se eu for minoria, fui, mas vou votar como acho que é certo.
Istoé - O PDT hoje tem o Ministério do Trabalho na mão, o sr. concorda com isso? O sr. acha que os partidos devem ter indicações no governo?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Como cidadão eu gostaria de ver uma nova forma de fazer política, um novo conceito de administração pública. O partido deveria ter uma atitude de independência. Eu respeito a decisão da maioria. Mas a contribuição à sociedade seria maior se fosse independente, elogiando o que é correto e criticando o que é errado.

Istoé - No primeiro turno, o sr. foi contra o PDT e votou na Marina Silva. E no segundo turno? Vai liberar seus eleitores?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Ainda tenho que ouvi-los. Mas, a princípio, sinto que estão muito divididos. Tive votos em todas as cidades do Distrito Federal, nos mais diferentes perfis de escolaridade e renda. Onde eu tive mais votos foi na classe média.
Istoé - Quais são seus outros projetos?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Quero criar a disciplina cidadania nas escolas. Tão importante quanto ensinar matemática e português é ensinar a criança a ser cidadã. O aluno precisa aprender os princípios básicos da Constituição Federal. Uma população que não conhece seus direitos não tem como exigi-los. As pessoas não sabem qual é a função de um deputado. Isso é muito grave. A gente constrói um novo país investindo na educação.
Istoé - O sr. é a favor da Lei dos Fichas Sujas já nesta eleição?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Sou. Eu sou favorável a tudo que for para moralizar a atividade política.
Istoé - Mesmo contrariando a Constituição? Dentro do STF há quem diga que a lei não deveria retroagir.
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
A Constituição é que deveria, há muito tempo, vetar pessoas sem estatura moral para representar a sociedade.
Istoé - A Câmara e o Senado têm um orçamento que ultrapassa R$ 5 bilhões. O sr. tem algum projeto para reduzir esse valor?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Tudo aquilo que eu fizer também vou apresentar como proposta. Quero, pelo menos, provocar a discussão.
Istoé - O País inteiro ficou impressionado com a votação da mulher do Roriz, que conseguiu um terço dos votos. Há quem a chame até de mulher laranja. Como o sr. viu o resultado em Brasília?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -
Estou apoiando o Agnelo. Mas o voto do eleitor a gente tem que respeitar, mesmo quando não gosta desse voto. Eu respeito.

Políticos assim deviam formar as fileiras do Movimento Laranja. Estarei acompanhando a sua evolução de perto, e torcendo para que ele consiga fazer tudo o que propõe e não seja mais uma vítima de maquinações políticas, como os poucos políticos honestos que tiveram algum destaque no Brasil.

Ou vocês acham mesmo que as mortes de Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Enéas Carneiro, Cacique Juruna e Clodovil Hernandes foram acidentais ou de causas naturais?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

De onde veio a expressão "Lei de Gerson"?

A "doutrina" de se querer levar vantagem em tudo, que norteou o pensamento político (e o corporativo) no Brasil, levando-o à essa situação lamentável na qual os eleitores não confiam nas pessoas que eles mesmos votam, surgiu a partir de um inocente comercial de cigarros da década de 70:



Gerson era o meia armador do time campeão da Copa do Mundo de 70, o "cérebro" do time. A propaganda dos cigarros Vila Rica deu infâmia ao jogador, que se arrependeu de ter feito o comercial.

Na cultura brasileira, a Lei de Gérson é uma "lei" não-escrita na qual a pessoa que "gosta de levar vantagem em tudo" segue, no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais. (Wikipédia)


"Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também." (Gérson)

Essa frase foi interpretada de forma maliciosa: "Houve um erro de interpretação. O pessoal começou a entender essa frase como ser malandro. Nos anos 80, começaram a surgir sujeiras, escândalos, e as pessoas começaram a usar a Lei de Gérson", segundo o diretor do comercial de 1976,José Monserrat Filho.

Eis o poder da mídia de massa, no caso, a TV. A mesma TV, que poderia muito bem ter sido usada para mostrar valores mais elevados, moldando os brasileiros para formar uma sociedade digna de primeiro mundo, transformou o Brasil num antro de malandros usando apenas uma propaganda de cigarros, um jogador de futebol e uma frase de efeito em apenas 30 segundos.

A pergunta é: Como fazer para reverter esse quadro para que, pelo menos, a próxima geração não seja tão problemática, ou quem sabe, seja convertida para valores melhores? Gostaria, sinceramente, de receber comentários com sugestões.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Respeito - Como obter da forma correta

O respeito é um dos valores mais nobres da Sociedade Humana. Uma pessoa respeitada sempre é ajudada em caso de dificuldades, sempre terá aliados fiéis do seu lado, e terá todos seus caminhos abertos. Porque o respeito vale mais do que ouro, embora não seja comercializável, por não ser algo material.

Respeito é uma coisa que todos querem, mas ninguém quer ser obrigado a fazer. O verdadeiro respeito vem de forma espontânea, e não imposto.

O respeito imposto por fatores como medo, status social, influência e semelhantes é frágil, e se perde no momento em que a pessoa percebe que o "respeitado" nada tem de bom a oferecer (Ao contrário, exige), e nesse momento, não passa a ser mais respeitado. Passa a ser alvo de chacotas, piadas, ameaças ou mesmo (No caso dos que impõem respeito pelo medo) atentados.

A melhor forma de se obter respeito é pelo exemplo. Você tem que fazer por merecer respeito, e há muito a se fazer. Uma pessoa que respeita outras pessoas espontaneamente, por exemplo os mais velhos, os professores, os policiais, as crianças, os empregados, etc, acaba sendo notado e acaba sendo considerado uma pessoa a ser respeitada também.

Pois, se você planta coisas boas, você colhe coisas boas.

Não vou citar nomes de pessoas que eu considero que são super respeitadas, pois a minha opinião pode não ser a mesma opinião de outras pessoas, mas pessoas comuns e mesmo pessoas famosas, dependendo do seu papel na sociedade, adquirem respeito espontaneamente, porque respeitam os outros.

Agora, se uma pessoa é obrigada a respeitar outra porque essa outra pessoa é perigosa e pode fazer mal a ela, esse "respeito" na verdade é uma máscara para o ódio e o desprezo. E, quando surgir a primeira oportunidade, essa pessoa que "respeita" pelo medo, fará qualquer coisa para derrubar esse ser perigoso, para não ser mais obrigado a respeitá-lo. O mesmo pode ser dito sobre aqueles que adquirem "respeito" usando seu status social e/ou seu poder aquisitivo, sua influência ou seus contatos influentes. As pessoas que "respeitam" um ser assim, esperam pela primeira oportunidade para puxar seu tapete.

Portanto, se você quer ser respeitado, você tem que dar o exemplo, respeitando os outros. Também se adquire respeito mostrando civilidade, retidão, honra, lealdade, simpatia e disposição para ajudar. Lembre-se, caráter, dignidade e principalmente, respeito, não se compra, se constrói.

domingo, 15 de maio de 2011

Como assim, o Brasil NÃO tem um satélite?!?

Brasil devassado
Sem um satélite próprio, o País depende de estrangeiros para proteger suas riquezas, fluir informações militares e até controlar o tráfego aéreo

Claudio Dantas Sequeira

Apesar dos avanços e recuos, uma das prioridades do governo brasileiro é reaparelhar as Forças Armadas. Pelos planos, em breve o Brasil ganhará um submarino de propulsão nuclear para patrulhar a costa, em especial a região do pré-sal, um grupo de caças de quinta geração para proteger o espaço aéreo do país; e armamentos de última geração para equipar os soldados que monitoram a porosa fronteira brasileira. Como em qualquer país com um poderio militar moderno, o plano do governo prevê que toda a comunicação entre as três forças seja feita via satélite, permitindo a troca rápida e segura de informações. Na teoria, a estratégia de defesa brasileira parece não ter falhas graves e obedece aos procedimentos das melhores forças armadas do mundo. Na prática, no entanto, existe um nó difícil de ser desatado e que, em tese, compromete todo o investimento bilionário que o País se prepara para fazer.

Ao contrário das principais nações desenvolvidas e emergentes do mundo, o Brasil não tem controle nem ao menos sobre um dos quase mil satélites que estão em órbita no mundo hoje. A Índia, por exemplo, tem seis deles dedicados a ela e a China, outros 60. Hoje, todas as informações brasileiras que trafegam pelo espaço – sejam elas militares, governamentais ou de empresas privadas nacionais – passam por satélites privados, controlados por uma única empresa, a Star One, do bilionário mexicano Carlos Slim. Na prática, o Brasil é um simples locador de um retransmissor espacial que tem como função principal gerar lucros para o seu dono. Em uma situação de conflito, seja ele militar ou econômico, em última instância o locador tem o poder de simplesmente cortar o sinal do satélite, fazendo com que todo o moderno aparato militar que o País pretende adquirir se torne completamente inútil.

Desde que o Brasil perdeu o controle sobre seus satélites, com a privatização da Embratel em 1998, nenhum caso semelhante ocorreu. Mas o que preocupa especialistas brasileiros em segurança é a mera possibilidade de que isso venha a acontecer. “Não há como negar, é uma ameaça à segurança nacional”, diz o engenheiro José Bezerra Pessoa Filho, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e ex-diretor da Associação Aeroespacial Brasileira (AAB). Sua opinião é compartilhada por diversos analistas e autoridades. “São informações fundamentais para a proteção de milhares de pessoas”, afirma Thyrso Villela, diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira (AEB).
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A dependência a satélites estrangeiros não é um problema restrito à área militar. O governo também depende da boa vontade alheia, ao custo de vários milhões de dólares, para obter dados meteorológicos vitais para a prevenção de desastres naturais como enchentes, furacões e tempestades tropicais. Ficam ameaçadas também a transmissão de dados bancários e as comunicações sobre tráfego aéreo, que em poucos anos terá de ser feito via satélite, conforme determina o padrão internacional. Algumas vozes argumentam que os contratos comerciais firmados pelo governo com empresas de satélites, como a Star One que comprou a Embratel, contêm salvaguardas que garantem a prestação do serviço. Nesse sentido, o descumprimento das cláusulas contratuais prevê multas milionárias. No entanto, numa situação extrema, seja de guerra ou de catástrofe natural, quem vai pagar a fatura pela perda de vidas humanas? O histórico recomenda cautela.

Ao menos em duas ocasiões o Brasil sofreu os efeitos da dependência. Em 1982, durante a Guerra das Malvinas, um dos satélites meteorológicos que fornecia imagens para o governo foi reposicionado pelos Estados Unidos e deixou de fornecer informações sobre o clima em todo o Hemisfério Sul durante dois meses. Em 2005, por conta do furacão Katrina, os americanos precisaram usar toda a potência de varredura de seus satélites para rastrear o fenômeno, reduzindo a frequência das imagens da América do Sul e do Brasil. “Se fossemos atingidos naquela época por um evento da magnitude do ciclone Catarina, que varreu a região Sul em 2004, ficaríamos no escuro”, afirma Villela, da AEB.

A história de dependência começou com a privatização do sistema Telebrás, em 1998. A Embratel, que operava os satélites BrasilSat, passou às mãos da americana Verizon e depois da América Movil, do magnata mexicano Carlos Slim, dona da Star One. Embora fossem satélites comerciais, o governo brasileiro detinha dois transponders de banda X, exclusivos para comunicações militares, instalados nesses satélites. Com a privatização da estatal, todo o controle passou para as mãos privadas.

Há, logicamente, salvaguardas pelas quais a operação desses satélites é feita somente por brasileiros. Mas os militares não têm controle sobre esses equipamentos, não podem desligar o satélite ou mudar sua posição. “As salvaguardas servem para mitigar o problema da soberania”, reconhece o coronel da reserva Edwin Pinheiro da Costa, chefe da seção de Telemática do Ministério da Defesa e responsável pelo Sistema de Comunicações Militares (Siscomis). Vale lembrar que a Verizon foi arrolada nos EUA numa polêmica sobre fornecimento de dados telefônicos de seus clientes ao FBI e a agências de inteligência do governo.

Uma das diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa (END) é o desenvolvimento do Satélite Geoestacionário Brasileiro, o SGB. Para tirar o projeto do papel é preciso empenho político e recursos financeiros. Uma das tentativas é construir um foguete próprio capaz de lançar o satélite brasileiro. As primeiras tentativas terminaram com a destruição da Base de Alcântara, no Maranhão, após a explosão de um protótipo. O mais próximo que o Brasil chegou para voltar a ter satélites próprios foi uma minuta de intenções para firmar uma parceria com a França. No entanto, as negociações para que o acordo saia estão paradas há dois anos. Enquanto isso, todo o sistema de comunicações do País continua nas mãos do bilionário Carlos Slim.
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(Fonte: Revista IstoÉ)

1998 era o ano em que Fernando Henrique Cardoso foi reeleito, não? Esse é o perigo de políticos demagogos e sociólogos, que vivem mais na elite do que pelo povo, em postos delicados como a Presidência da República. Que nunca mais volte ao Planalto, nem ele, nem ninguém do PSDB.

Isso é gravíssimo. Sabemos que o Brasil tem, sim, seu inimigo velado, que não quer que o Brasil se torne uma potência, e um telefonema rápido para Carlos Slim dado pelo Presidente dessa "nação adversária" (Que não vou dizer qual é, porque todo mundo já sabe faz tempo) seria o suficiente para colocar toda a Nação às escuras.

A prioridade do Brasil em sua END devia ser, antes de tudo, o lançamento de um satélite dedicado à Nação. Pode-se usar o Cyclone-4 do consórcio Alcântara-Cyclone. Ou isso, ou um acordo com o Eike "Mr.X" Batista para concedê-lo privilégios em troca de ele fazer uma oferta agressiva e RECOMPRAR a Star One para que os satélites que o Brasil usa voltem para o controle total do Brasil. Dinheiro pra isso, ele tem.